Fibra Óptica e Rádio: Desvendando a Conectividade Essencial Ponto a Ponto Corporativa

No cerne da infraestrutura de telecomunicações corporativa, a conectividade ponto a ponto (LAN to LAN) é a espinha dorsal que une as unidades de negócio. Nesse universo de links dedicados, duas tecnologias se destacam como pilares: a Fibra Óptica e o Link via Rádio (Wireless).

Embora ambas sejam essenciais para garantir a continuidade e o desempenho da rede, e precisam ser vistas como soluções complementares. Uma rede inteligente frequentemente adota uma estratégia híbrida, utilizando-as em conjunto para otimizar custos, velocidade e resiliência.

A Fibra Óptica, conhecida por sua imbatível velocidade e estabilidade (fruto da transmissão de dados via luz), já está amplamente disseminada e é o padrão-ouro em ambientes urbanos. No entanto, o Link via Rádio ainda não pouco disseminado, merece uma análise mais profunda.

É hora de conhecer e desmistificar o universo do Rádio Wireless Corporativo, bem como derrubar alguns mitos.

A base da transmissão de rádio é centenária (1895), mas a ideia de transmitir dados de alta velocidade por ela veio bem depois, impulsionada inicialmente por testes militares — a origem do nosso wireless data communication.

Com a popularização da internet, surgiu a necessidade de conectar regiões remotas sem infraestrutura de cabos. O rádio foi a solução, usando frequências livres (como 2.4GHz e 5.8GHz) para criar enlaces ponto a ponto. E com a sua evolução vem sendo utilizado cada vez mais em centros urbanos devido ao crescente volume de rompimento e roubo de fibra.

Na prática o funcionamento é simples, o provedor entrega a conexão através de:

  • Uma antena transmissora (na torre)
  • Uma antena receptora (no cliente)
  • Um roteador interno

A grande vantagem é a instalação rápida, independência de cabos nas ruas e invulnerabilidade de rompimento.

Se chover ou ventar forte, o sinal cai ou oscila?

Esse é um mito do passado! No início, quando o rádio era analógico, a interferência era real e a banda era baixa.

Hoje, a história é outra. A tecnologia evoluiu para rádios digitais (baseados em protocolos como o do Wi-Fi, mas para longas distâncias).

Os equipamentos atuais são robustos e proporcionam:

  • Melhor modulação e controle de ruído;
  • Criptografia avançada para segurança;
  • QoS (Qualidade de Serviço) para priorizar tráfego.

 E pode ser implantado em qualquer lugar?

Praticamente sim, mas, depende da “visada”. O principal requisito da tecnologia é que as antenas “se enxerguem”. Regiões com muitas árvores densas, morros altos ou prédios no caminho podem comprometer o sinal. É preciso uma análise de viabilidade antes de descartar a possibilidade.

O rádio serve só para internet?

De jeito nenhum! O rádio é um aliado estratégico para empresas, inclusive para interligação entre matriz e filiais (Redes MAN e MPLS). Ele permite trafegar dados internos sem exposição à internet pública, sendo extremamente resiliente e à prova de furtos de cabos ou rompimentos acidentais de fibra.

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